DIROFILARIOSE
Bem-vindos, amantes de patas e focinhos! Hoje, embarcaremos juntos em uma jornada pelo universo encantador da saúde e bem-estar animal, guiados pelos insanos Tyson, Thor e Teko, os protagonistas do perfil @caobadainsana.
Porém, nossos holofotes iluminam um tema crucial: a Dirofilariose. Mas não se assuste com o nome complicado! Estamos aqui para desvendar esse mistério de forma simples e envolvente, para que você possa compreender e proteger seus pets com facilidade. Então, prepare-se para uma leitura leve e informativa, afinal, cuidar deles é um gesto de amor.
Além disso, na @academiadamatilha, recebemos orientações preciosas sobre como abordar temas de saúde e bem estar animal, e neste link, você encontra várias matérias sobre o assunto. E como bons alunos, compartilharemos esses conhecimentos de maneira segura e cativante. Por que escolhemos esse tema? Nossos amigos Iron, Fox e Gaia, receberam o diagnóstico da doença, e isso nos alertou.
Dirofilariose Canina
A Dirofilariose, também conhecida como verme do coração, é uma parasitose que afeta cães e gatos e ocorre, principalmente, em regiões endêmicas, geralmente de evolução crônica, que pode ser potencialmente fatal. Porém, o cão é o hospedeiro definitivo.
Além disso, ela não é apenas uma ameaça aos nossos pets, mas também representa um risco potencial para nós, humanos.
Contudo, o verme Dirofilaria immitis causa um impacto devastador no sistema circulatório dos nossos animais. Imagine esse intruso alojado no coração do seu pet, causando estragos que vão além do que os olhos podem ver. Mas não subestime esse inimigo silencioso, pois ele não hesita em transmitir sua presença através de mosquitos infectados.
Os animais infectados geralmente desenvolvem a doença de forma lenta e silenciosa, apresentando sinais clínicos somente no estágio avançado da enfermidade. Por isso, muitas vezes o diagnóstico é feito tardiamente, tornando o tratamento complexo e, em muitos casos, inviável.
No caso dos nossos amigos Iron, Fox e Gaia, foram diagnosticados precocemente, graças aos exames realizados para doação de sangue. Consequentemente, isso nos mostra a importância de check ups frequentes em nossos pets.
Entretanto, os mosquitos, esses pequenos vilões, desempenham um papel crucial na propagação da Dirofilariose. Com suas picadas, eles se tornam portadores das larvas do verme do coração, iniciando uma dança mortal que pode levar a sérias complicações que se alojam nos vasos sanguíneos do coração e dos pulmões dos animais infectados. Portanto, em climas mais quentes, como durante o verão, o risco aumenta, tornando a vigilância uma necessidade constante.
Afinal, a maioria das espécies é transmitida por mosquitos de diferentes gêneros, sendo os principais vetores potenciais dos gêneros Aedes, Culex, Anopheles e Culiseta.
Prevalência e distribuição da Dirofilariose
Dirofilariose canina ocorre principalmente em regiões tropicais e temperadas. No entanto, as alterações climáticas podem estar aumentando a prevalência das infecções por Dirofilaria immitis em todo o mundo, devido à consequente propagação de espécies de mosquitos transmissores.
Incidência da Dirofilariose no Brasil:
Ciclo de vida
A princípio, quando um mosquito pica um animal com Dirofilariose, ingere microfilárias que se desenvolvem em estágios larvais ao longo de 10 a 14 dias. Porém, o mosquito transmite a larva infectante ao picar outro animal. Entretanto, as larvas se desenvolvem no cão, migrando para as artérias pulmonares. Cães mostram infecção visível após 6 a 9 meses, com vermes adultos vivendo 5-7 anos e microfilárias até 2 anos. Sendo assim, a inoculação pode causar problemas sérios se atingir o coração ou veia cava.
Sintomas
Primeiramente, a Dirofilariose é mestre em esconder seus primeiros sinais, mas, quando ela se revela, é uma ameaça séria. Geralmente, os cães são assintomáticos e só começam a mostrar alguns sinais em estágios avançados da doença.
Os sinais são progressivos e tornam-se evidentes até muitos anos após o início da infecção. Desta forma, veja alguns sintomas que não podem ser ignorados:
- Tosse Persistente: Tosse crônica pode ser um sintoma da Dirofilariose, resultante da presença de vermes nos pulmões.
- Cansaço e Fraqueza: Os animais podem mostrar sinais de fadiga excessiva devido à carga parasitária.
- Dificuldade Respiratória: A presença de vermes no sistema pulmonar pode levar a problemas respiratórios.
- Perda de Peso: Infecções graves podem resultar em perda de peso não explicada.
- Síndrome da veia cava: um sintoma de estágio muito grave, tem início repentino de letargia e fraqueza grave acompanhadas de hemoglobinemia e hemoglobinúria.
Diagnóstico
O diagnóstico da Dirofilariose é realizado com análise do sangue para identificar a quantidade de microfilárias circulantes ou por meio do teste de antígenos no soro ou plasma. Agora, para avaliar a gravidade da doença, outros exames podem ser realizados:
- Exame hematológico usando o teste de Knott ou a filtração para detectar microfilárias.
- Teste de antígenos: para detectar antígenos da fêmea adulta e fornecer informações sobre a carga parasitária. Esses testes podem detectar a presença de antígenos de dirofilárias após 5 a 6 meses da infecção.
- Além disso, radiografias e ecocardiográficas podem ser realizadas para avaliar as anormalidades cardiopulmonares e a gravidade da doença.
- O ecocardiograma, por outro lado, pode detectar a presença de vermes como objetos paralelos flutuantes duplos ou lineares em cães com uma infecção mais avançada que apresentam um maior número de dirofilárias na artéria pulmonar.
Tratamento
Os veterinários adaptam o tratamento da Dirofilariose à gravidade da situação. Afinal, é uma doença de evolução crônica e a quantidade de vermes que o portador alberga está diretamente relacionada à sua gravidade. Se há pouca quantidade de vermes, este parasita prefere os locais das artérias pulmonares caudais, porém, conforme a carga parasitária aumenta, alguns migram para a veia cava caudal e para dentro do coração. Os veterinários fazem o tratamento com o uso de medicamentos, monitoram constantemente e, em casos extremos, realizam cirurgias para combater esse inimigo. Porém, cada pet é único, e os veterinários devem personalizar a estratégia de tratamento.
Um protocolo padrão inclui o uso de lactonas macrocíclicas para eliminar larvas jovens, seguido pela administração de doxiciclina para combater bactérias associadas aos vermes. O tratamento principal consiste em três doses de dicloridrato de melarsomina, uma inicial e duas subsequentes, com um mês de intervalo. Restrição de exercícios é aconselhada durante o tratamento. Os veterinários podem recomendar a remoção cirúrgica dos vermes em casos graves.
Prevenção
A responsabilidade de proteger nossos amigos peludos é uma missão sagrada. Se suspeitar que seu pet pode estar em perigo, não hesite em procurar ajuda veterinária imediatamente.
Áreas costeiras aumentam o risco de contaminação por mosquitos transmissores de doenças. Evitar o acúmulo de água parada é crucial para evitar a formação de criadouros de mosquitos.
A prevenção mensal contra o verme do coração pode ser feita com vermífugos de amplo espectro, que não só protegem contra vermes intestinais, mas também previne a Dirofilariose.
Embora, não exista uma vacina específica, temos à disposição poderosos aliados, medicamentos tópicos e orais, coleiras repelentes. Medidas simples que salvam a vida deles.
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