Assim como acontece com os seres humanos os animais também podem sofrer de várias patologias, como é o caso da alergia alimentar em cães.
Olá, eu sou a Giovana, mamãe da @margiefofinha! E hoje vamos dar continuidade na série sobre alergias aqui no blog! Vamos falar sobre Alergia alimentar em cães?
Sintomas da Alergia Alimentar em Cães
Mais comum do que podemos imaginar é ela, a alergia alimentar! Seu cão se coça muito? Você já trocou o shampoo, condicionador, tirou o perfume, trocou os produtos que lava sua caminha e roupinhas, os produtos de limpeza da casa. E ele ainda continua se coçando? Sim, pode ser ela, a danada da alergia alimentar em cães.
A alergia alimentar em cães também é chamada de hipersensibilidade alimentar ou dermatite trofoalérgica. E pode ser definida como uma reação a determinada substância que não é bem aceita pelo organismo. Este elemento causador da alergia alimentar é chamado de antígeno e estimula a produção de anticorpos como uma resposta do sistema imunológico. Esta doença canina atinge cerca de 10% dos animais, sendo que em 30% destes casos, os primeiros sintomas aparecem antes que o cão complete um ano de idade.
Outro fator que caracteriza alergia alimentar é a hipersensibilidade. E um dos principais sinais quem dá é a flora intestinal; o cão tem fezes amolecidas durante alguns dias, depois normaliza mas logo em seguida volta a apresentar fezes amolecidas, essa característica é bem comum nos gatinhos. Mas pode ser apresentado por gases, odor fétido na boca e apresentar muita queda de pelos.
Além destes problemas, os cães com hipersensibilidade alimentar podem apresentar:
- Malasseziose cutânea;
- Piodermites secundárias;
- Otites externas;
- Disqueratoses;
- Emese;
- Cólicas intestinais.
Existem algumas raças que possuem maior predisposição ao desenvolvimento da hipersensibilidade alimentar, entre elas, podemos citar: Cocker Spaniel Inglês, Rotweiller, Akita, Labrador Retriever, Golden Retriever, Poodle, Shar Pei e Pastor Alemão.
Alimentação:
O Mercado Pet Food tem crescido e ampliado a sua oferta de produtos nas prateleiras. Já temos petiscos e rações para todos os gostos e bolsos, temos até bebidas em forma de petiscos, tudo para fazermos aquele agradinho ao nosso Pet amado.
Temos modalidades de dietas múltiplas que se adequam a necessidade da fisiologia animal e biológica, conhecida como a Alimentação Natural, as caseiras e hoje você já encontra opções congeladas e as dietas monos que são as comerciais provenientes de rações.
Tive um bate-papo com a nutróloga da Margie. E ela comentou que é muito comum receber pacientes com quadros clínicos de alergias alimentares e na maioria das vezes se dá pela ingestão de carboidratos simples e transgênicos, como milho, soja, trigo, cascas. Já na proteína a mais comum de apresentar alergias é o frango, e nos vegetais umas da maiores vilã é a cenoura.
Aliás frango e cenoura podem ser a causa da tão famosa lágrima ácida, o lacrimejamento que ocorre e acaba manchando os pelinhos ao redor dos olhos. Mas sobre isso podemos falar mais profundamente em outro post.
A dica da nutróloga é sempre ficarmos de olho nas embalagens dos petisco e rações, e sempre lermos todos os ingredientes. Se você encontrar a essas siglas BHT e BHA nos ingredientes não é recomendável. Pois BHA e BHT são conservantes comuns nos alimentos para animais e humanos. Esses antioxidantes protegem as gorduras e os óleos dos alimentos de ficar rançoso ou desenvolver um sabor diferente. Porém, o BHT e BHA podem causar danos à saúde, podendo ser cancerígeno, se usados constantemente em uma quantidade muito grande, já que ele induz as modificações no DNA, iniciando a mutagênese e gerando DNA cancerígenos.
Como diagnosticar e tratar
Ao notar que seu cão tem algum dos sinais mencionados, o primeiro passo é levá-lo ao veterinário de sua confiança. Então, juntos poderão identificar o problema e começarem a caça ao alimento que realmente causa alergia. Aqui a Margie apresentava coceira e lágrima ácida com determinados alimentos como frango e cenoura.
Quando levamos a Margie na médica veterinária que tem nos acompanhado, ela já era adepta de Alimentação Natural (AN), e a mesma sugeriu de iniciarmos uma alimentação hipoalergênica com ração específica, para ver como ela reagiria ao quadro. Nas rações hipoalergênicas a proteína é hidrolisada. Então o risco de causar uma reação alimentar é muito baixa.
Como a Margie tem um paladar bem caprichoso para comer, saímos da ração justamente por esse motivo, dela enjoar, não querer comer, fazer greve de fome. Então optamos por introduzir Alimentação Natural Hipoalergênica a base da proteína suína e carboidratos complexos, como a batata doce. E já estamos nessa luta há 6 meses, com eliminação de alimentos e voltando a introduzir algumas proteínas para ver como o organismo reage e saber se é a isso que ela é alérgica. E ela apresentou uma melhora bem significativa, eu diria que uma evolução de 85% nas coceiras.
Outra forma de diagnosticar sem ser por eliminação é com o exame intradérmico igual o que fazem em humanos: injetam os alérgenos e então verifica-se a resposta a este agente.
O tratamento consiste em descobrir o que pode causar a alergia e tirá-lo da dieta do seu cão para dar a ele qualidade de vida!
E você já teve experiência com alergia alimentar? Então me conta, lendo esse artigo acha que seu cão apresenta algum sinal? Comenta aqui embaixo.
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