Olá, eu sou a Hadrielly, mãe da @brigittedisse e aluna da Academia da Matilha! Hoje te convido a se aprofundar nos motivos dos famigerados puxões que, muitas vezes, atrapalham os passeios pet. Você sabia que, na maioria das vezes, eles são de prevenção e resolução possíveis? Leia o texto até o final para descobrir como!
A importância dos passeios pet
Não é a toa que seu cachorro fica de orelha em pé quando escuta as palavras mágicas “vamos passear?”. Afinal, o passeios pet são uma atividade rica em estímulos sensoriais, mentais e sociais, que o permite conhecer o mundo além da porta ou do quintal. Portanto, evitando que ele fique ansioso, entediado e desenvolva hábitos destrutivos.
Mas passeios pet não são uma atividade de benefício exclusivo dele, sabia?
Estudos apontam que ter um parceiro de 4 patas pra te acompanhar em um passeio aumenta:
- 12% a chance de engajar em uma atividade física.
- 27% a chance de cumprir o mínimo de 150 minutos semanais de atividade física.
- O tempo de caminhada diária em pelo menos 20 minutos.
- A chance de interação social (quem nunca foi parado durante o passeio pra receber um elogio ou mesmo um pedido de carinho?).
- Diminuição da pressão arterial.
- Diminuição do estresse.
- Combate o sedentarismo e a obesidade.
Entendendo o pet
Primeiramente, esqueça o mito de que todo cachorro puxa a guia durante o passeio na tentativa de estabelecer dominância. Como já foi citado, o passeios pet são uma atividade extremamente estimulante, e por esse motivo alguns sinais de ansiedade, como a respiração ofegante e os puxões para chegar mais longe e cheirar tudo que vê pela frente o mais rápido possível, são esperados, uma vez que o controle de impulsos do pet de maneira geral. Porém, em especial nos passeios pet, são uma expectativa exclusivamente humana, que precisa ser ensinada e exercitada com o peludo, com o auxílio de reforços positivos, para que passear com o pet possa ser uma atividade prazerosa para ambos e se torne cada vez mais fácil e natural.
Passeio pet: não puxe e não seja puxado
Você sabia que, muitas vezes, quando o cachorro insiste nos puxões no passeio pet parte da culpa é nossa? Esse hábito pode ter 2 origens comportamentais distintas com a nossa contribuição, descritas nos cenários abaixo:
- Primeiro cenário: o cachorro puxa a guia e nós reforçamos isso deixando (mesmo que com alguma resistência) que ele siga para a direção para qual está puxando.
- Segundo cenário: o cachorro puxa e nós nos adaptamos a esse comportamento passeando com maior tração na guia, reforçando, assim, que ele puxe para manter um equilíbrio das forças.
Por isso, faz-se necessário um treino de guia para acabar com esse cabo de guerra e evitar que ocorra algum acidente durante os passeios pet, tendo em vista que um cachorro de porte médio ou grande pode derrubar o tutor com um puxão ou mesmo romper a guia, coleira ou peitoral. Além disso, o tutor pode gerar alguma lesão no pet dando trancos na guia.
Métodos de treino dos passeios pet
O primeiro passo para ensinar seu pet a andar na guia sem estresse é realizar a dessensibilização dentro de casa, colocando as ferramentas de passeio pet por pouco tempo e recompensando com petiscos e carinho. Siga praticando pequenas caminhadas dentro de casa para acostumá-lo. Uma vez na rua, existem duas técnicas amplamente indicadas para acabar com os puxões:
Estátua:
Toda vez que seu cachorro puxar a guia, pare imediatamente o passeio pet e fique imóvel, sem puxar a guia e nem deixar que ele te puxe junto. Assim que ele parar de tensionar a coleira ao sentar, se virar pra focar em você ou se aproximar, o passeio continua.
Mudando de direção:
Quando ele puxar a guia, vire-se e caminhe para outra direção, motivando com o comando “vem” (que deve ser ensinado antes) para chamar sua atenção. Quando ele estiver seguindo a nova direção sem resistência, volte a seguir o caminho inicial.
Esses métodos visam ensinar que puxar não leva-o aonde ele quer ir, trabalhando a frustração dessa escolha. Outro ponto importante é que ele deve ser recompensado toda vez que fizer o comportamento desejado, que, nesse caso, é realizar o passeio pet sem exercer tensão na guia. A recompensa acontece através de palavras de motivação, petisco ou com algum outro marcador de comportamento para que haja o reforço positivo do mesmo e, dessa forma, facilite o entendimento do que você espera dele.
Por fim, não se esqueça: parar com os puxões não é o mesmo que não deixá-lo explorar. Por isso, não fique distraído durante o passeio pet, esse é um momento de vocês e, uma vez que você assumiu o controle do trajeto, é seu papel dar espaço para ele aproveitar a caminhada, permitindo que ele tenha a oportunidade de parar para cheirar a grama ou dar oi pra um amiguinho, afinal, ele merece, né?
E então, você já teve que lidar com puxões durante os passeios pet? Conta pra gente nos comentários!
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