Dachshund: um nome difícil de se escrever, pronunciar e compreender para quem está de fora do universo “salsichônico”. Portanto, neste post falaremos sobre os adoráveis, lindos e sensacionais “Salsichinhas” e também, da minha experiência como tutora desses seres maravilhosos. 

Eu sou Lalah Andrade, mamãe do Alfredo e Fiorella do instagram “@familiasalsichinha”, além de Salsilover número 1 e completamente apaixonada por estes doguinhos e tudo que esteja relacionado a eles! Quer saber mais sobre esses baixinhos sedutores? Então você está no lugar certo. Vem comigo!

ANOS DE EXPERIÊNCIA

Quem me conhece de longa data, acredita que eu sou uma versão da “velhinha dos gatos”. Porém, mais jovem, digital e, no caso, com salsichinhas. Em outras palavras: a doida dos dachs. Contudo, gostaria de aproveitar a oportunidade de escrever neste canal para avisar que: vocês estão certíssimos!

Minha história com esses baixinhos, vem praticamente de berço. Quando eu tinha apenas dois anos de idade, ganhei meus primeiros cachorros desta raça, E.T e Rodolpho, ambos Dachshund vermelhos, machos e super parceiros. Pouco tempo depois, tivemos a chegada da Flor (Em uma referência direta a Dona Flor e seus Dois maridos), uma Dachshund preta com tan, extremamente carinhosa e inteligentíssima. Inclusive, Flor ultrapassou até mesmo a barreira da linguagem e chamava nominalmente meu pai no portão durante todas as suas saídas: “DINEEEEEEUUUUUUUUUUUU”.

No início dos anos 2000 ainda não tínhamos a consciência dos benefícios da castração, então, flor teve filhotes algumas vezes e, uma vez, minha mãe permitiu que eu ficasse com uma mocinha, que denominei: “Brotinho” (afinal, ela era filhote de flor).

Conforme o tempo foi passando, meus pais doaram o ET e Rodolpho, o que me causou febre emocional e um desmaio na escola, além de um grande buraco em meu coração, e alguns anos mais tarde, a Flor faleceu e a Brotinho foi roubada, sem jamais termos encontrado. Mas o amor pelos Salsichinhas continuou em meu coração e uma saudade que durou anos, até que eu pudesse, finalmente, ter mais um amor daqueles que era igualzinho a flor e foi meu primogênito: Frederico.  

SEGUNDA GERAÇÃO DE SALSICHINHAS

A segunda geração começou com o Frederico. Eu já com 17 anos na época, assumia mais responsabilidades e comecei a participar mais ativamente das decisões que envolvia o mesmo. Fred, para os íntimos, foi meu companheiro, anjinho da guarda e a melhor companhia que tive durante alguns anos, até que ele começou a dividir o posto com a Felícia.

Diferentemente do Frederico, que apresentava uma personalidade protetora, responsável e mais séria, Felícia era um sopro de ar fresco. Extremamente simpática, carinhosa, porém, super teimosa e com uma personalidade mega forte. Ela fazia o que desse na telha, na hora que bem entendia e ainda ficava de mal caso fosse repreendida, literalmente, ignorando o foco do seu “ranço” até que o mesmo se desculpasse formalmente com ela. 

Apesar de todas as diferenças que possuíam, Fred e Felícia tiveram 6 lindos filhotes, sendo o Alfredo, caçulinha da ninhada de salsichinhas, que foi completamente mimado desde seu nascimento e que é super ciumento e dengoso até hoje devido a isso, exigindo atenção sempre que dá e fazendo cara de coitado durante a maior parte de seu dia. 

Por último, mas totalmente importante, temos a Fiorella, que trouxe luz a minha vida após a perda repentina da Felícia e que é uma cadelinha extremamente inteligente, carinhosa, beijoqueira e independente.

PERSONALIDADES FORTES E ÚNICAS

Apesar de todos eles possuírem algumas características em comum típicas da raça Dachshund, como, por exemplo, persistência, instinto caçador, lealdade e inteligência super aflorada, (como comentamos NESSE POST, sobre temperamento dos daschund) cada um deles possuía uma personalidade muito única e traços muito marcantes.

Uma parte das diferenças comportamentais, se dá por conta da criação individual que cada um deles teve. Apesar de serem todos criados pelas mesmas pessoas, o nível de informação e conhecimento que eu tinha acesso ao longo da criação de cada um deles, variava muito, sendo a Fiorella a mais bem criada entre todos eles, tendo acesso a comandos básicos de obediência, socialização de qualidade com outros cachorros e até mesmo uma alimentação de qualidade, livre de transgênicos, corantes ou conservantes.

No entanto, acredito que grande parte dessas particularidades aconteça devido a personalidade individual mesmo, sendo uma mais simpática, carinhosa outros mais medrosos, corajosos, obedientes, rebeldes, destruidores e afins. 

Fazendo com que, seja difícil definir uma experiência única e generalizante do que é ser tutor de Salsichinhas, porque cada um deles representa uma experiência única e encantadora. 

TODO TUTOR DE DACH É IGUAL, SÓ MUDA O ENDEREÇO

Porém, existem algumas características que todo tutor de Salsichinhas deve se identificar:

1. SEMPRE ALERTA: Os salsichinhas possuem um forte instinto caçador, tendo sido criado com a finalidade de caçar texugos e raposas durante a idade média na Alemanha. Esta característica faz com que sempre precisamos estar em alerta. Pois eles tentarão caçar qualquer bichinho que aparecer pela casa, seja ele uma formiga ou um morcego. Inclusive, dentre as listas de caça da Felícia nós podíamos encontrar: lagartixas, gambá, mico, morcego, pombo, passarinho, etc. Até hoje considero a possibilidade de que, aquela mocinha voava, porque não era possível.
2. PACIÊNCIA: Além do instinto caçador eles são criaturinhas altamente persistentes. Desistir é uma palavra totalmente desconhecida para os Dachshund. Portanto, se eles colocarem um objetivo na cabecinha deles, trabalharão intensamente até conseguirem. Um exemplo disso é a Fiorella, que, quando tinha dois meses de idade conseguiu comer uma Revista em quadrinho rara do Batman, que estava guardada dentro da mochila de seu pai, em cima do sofá. 
3. COMPANHEIRISMO: Quando se tem salsichinhas, você nunca mais estará só, uma vez que eles são cãezinhos extremamente companheiros e que amam participar da vida e rotina de seus donos. Por exemplo, Frederico, seguia seu papai o dia inteiro, como se fosse uma sombra.
4. ALARME: Quando se tem um Dachshund você economiza no sistema de alarme. Isso porque eles são criaturinhas altamente atentas a qualquer tipo de barulho e emitem um latido que pode ser ouvido a longas distâncias. Portanto, ser tutor de Salsichinhas é você identificar a presença de um dach sem nem precisar vê-lo. Porque os latidos serão uma ótima forma de alarme e reconhecimento. O Alfredo então deveria ganhar o prêmio de cachorrinho mais barulhento do mundo inteiro. 

AFINAL, O QUE É SER TUTOR DE SALSICHINHAS?

Em suma, ser tutor de um Dachshund é se apaixonar todos os dias por essas criaturinhas cheias de personalidade, amor, carinho, companheirismo, teimosia, barulho e persistência. E é aprender com eles constantemente sobre como você pode se tornar uma pessoa melhor. 

É andar na rua e identificar outros tutores de Dachshund tendo a oportunidade de fazer novas amizades. É acompanhar páginas e sair distribuindo likes porque o amor é tão grande que seu cérebro não controla mais seus dedos quando aparece imagem de um salsichinha (Inclusive, ouvi dizer que a @familiasalsichinha é uma ótima página!rs).

E por fim, é ter um amor longo (literalmente), verdadeiro e que irá durar sua vida inteira, até mesmo depois que eles partirem. Porque o amor por dach não acaba nunca, ele só vai aumentando à medida em que vamos vivendo. 

E então, gostou de saber um pouco mais sobre minha experiência? Então deixe seu comentário aqui embaixo e fique sempre de olho no Blog da Matilha para saber das novidades! Não se esqueça de compartilhar com os amigos Salsichinhas, hein!